quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A MORTE DE UMA IGREJA.




As sete igrejas da Ásia Menor, conhecidas como as igrejas do Apocalipse, estão mortas. Restam apenas ruínas de um passado glorioso que se foi. As glórias daquele tempo distante estão cobertas de poeira e sepultadas debaixo de pesadas pedras. Hoje, nessa mesma região, há menos de 1% de cristãos. Diante disso, uma pergunta lateja em nossa mente: o que faz uma igreja morrer? Quais são os sintomas da morte que ameaçam as igrejas ainda hoje?




Escrito por Hernandes Dias Lopes



As sete igrejas da Ásia Menor, conhecidas como as igrejas do Apocalipse, estão mortas. Restam apenas ruínas de um passado glorioso que se foi. As glórias daquele tempo distante estão cobertas de poeira e sepultadas debaixo de pesadas pedras.
Hoje, nessa mesma região, há menos de 1% de cristãos. Diante disso, uma pergunta lateja em nossa mente: o que faz uma igreja morrer? Quais são os sintomas da morte que ameaçam as igrejas ainda hoje?

Em primeiro lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela se aparta da verdade. Algumas igrejas da Ásia Menor foram ameaçadas pelos falsos mestres e suas heresias. Foi o caso da igreja de Pérgamo e Tiatira, que deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na teologia quanto na ética.

Uma igreja não tem antídoto para resistir à apostasia e à morte quando a verdade é abandonada. Temos visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e também no Brasil. Algumas denominações históricas capitularam-se tanto ao liberalismo quanto ao misticismo e abandonaram a sã doutrina.

O resultado inevitável foi o esvaziamento dessas igrejas por um lado ou o seu crescimento numérico por outro, mas um crescimento sem compromisso com a verdade e com a santidade.

Em segundo lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela se mistura com o mundo. A igreja de Pérgamo estava dividida entre sua fidelidade a Cristo e seu apego ao mundo. A igreja de Tiatira estava tolerando a imoralidade sexual entre seus membros.

Na igreja de Sardes não havia heresia nem perseguição, mas a maioria dos crentes estava com suas vestiduras contaminadas pelo pecado. Uma igreja que flerta com o mundo para amá-lo e conformar-se com ele não permanece. Seu candeeiro é apagado e removido.

Em terceiro lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Sardes olhava-se no espelho e dava nota máxima para si mesma, dizendo ser uma igreja viva, enquanto aos olhos de Cristo já estava morta.

A igreja de Laodicéia considerava-se rica e abastada, quando, na verdade, era pobre e miserável. O pior doente é aquele que não tem consciência de sua enfermidade. Uma igreja nunca está tão à beira da morte como quando se vangloria diante de Deus pelas suas pretensas virtudes.

Em quarto lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela não associa a doutrina com a vida. A igreja de Éfeso foi elogiada por Jesus pelo seu zelo doutrinário, mas foi repreendida por ter abandonado seu primeiro amor.

Tinha doutrina, mas não vida; ortodoxia, mas não ortodopraxia; teologia boa, mas não vida piedosa. Jesus ordenou a igreja a lembrar-se de onde tinha caído, a arrepender-se e a voltar à prática das primeiras obras. Se a doutrina é a base da vida, a vida precisa ser a expressão da doutrina.

As duas coisas não podem viver separadas. Uma igreja viva tem doutrina e vida, ortodoxia e piedade.
Em quinto lugar, a morte de uma igreja acontece quando lhe falta perseverança no caminho da santidade.

As igrejas de Esmirna e Filadélfia foram elogiadas pelo Senhor e não receberam nenhuma censura. Mas, num dado momento, nas dobras do futuro, essas igrejas também se afastaram da verdade e perderam sua relevância.

Não basta começar bem, é preciso terminar bem. Falhamos, muitas vezes, em passar o bastão da verdade para a próxima geração.

Um recente estudo revela que a terceira geração de uma igreja já não tem mais o mesmo fervor da primeira. É preciso não apenas começar a carreira, mas terminar a carreira e guardar a fé! É tempo de pensarmos: como será nossa igreja nas próximas gerações? Que tipo de igreja deixaremos para nossos filhos e netos? Uma igreja viva ou igreja morta?

Rev. Hernandes Dias Lopes é bacharel em Teologia pelo Seminário do Sul, Campinas/SP, e doutor em Ministério pelo Reformed Theological Seminary de Jackson, no Missisipi, nos Estados Unidos. Pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória desde 1985. É conferencista e escritor, com mais de 70 livros publicados.



 

OS 7 MISTÉRIOS DA BIBLIA.




Quando oramos, falamos com Deus. Quando lemos a Sagrada Escritura, Deus é que fala conosco.”



“Quando oramos, falamos com Deus. Quando lemos a Sagrada Escritura, Deus é que fala conosco.” A frase é do bispo Isidoro de Sevilha (560 a 636 d.C.), considerado um dos mais importantes teólogos medievais, e retrata muito bem o status que adquiriu a Bíblia. Apesar de seu nome ser usado no singular, o significado original em grego é “livros”. Isso porque a obra reúne, na realidade, 66 escritos, produzidos durante 1.600 anos e por 40 diferentes autores, desde humildes agricultores e pescadores a renomados reis. Sem ela, o mundo não seria o mesmo. Foi a Bíblia que trouxe as bases das três grandes religiões monoteístas: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Ao se transformar na publicação mais lida e distribuída no mundo, sendo traduzida para mais de 2.400 línguas e dialetos, também moldou a cultura e os valores da sociedade, universalizando direitos e promovendo a liberdade de consciência e de expressão.



Mesmo diante de tamanha importância, são muitas as dúvidas que ainda cercam os relatos bíblicos. Milhares de estudos e artigos já foram publicados sobre os mais diversos trechos e acontecimentos descritos no livro, mas eles continuam resistindo como fonte de não poucas polêmicas. Tudo bem, alguém pode culpar Martinho Lutero, João Calvino e os demais reformadores protestantes e seus ensinos de livre interpretação das Escrituras como a razão para tantas opiniões diferentes. Mas convenhamos: compreender por que um Deus tão bondoso permite o sofrimento e ainda manda matar ou entender o que significam todos aqueles estranhíssimos seres e eventos registrados no Apocalipse não é nada fácil.



A seguir, você conhecerá sete das mais discutidas questões sobre a Bíblia nos últimos tempos. O debate é bastante diversificado. Na discussão histórica, a dúvida é se eventos fantásticos como o dilúvio universal, a Arca de Noé, a abertura do Mar Vermelho aconteceram ou são apenas simbólicos. Por outro lado, é analisado um assunto bastante prático, apesar de tantas vezes metafísico: segundo os textos bíblicos, o que acontece com a pessoa quando ela morre? E aí, nem o inferno escapa. Se você imaginava ele como um lugar embaixo da terra, onde enormes labaredas de fogo se misturam a umforte cheiro de enxofre e para onde vão as almas dos maus logo após seus falecimentos, pode ter uma enorme surpresa. Encontrar as respostas exige tempo, estudo, oração e, claro, auxílio divino. Mas a recompensa de conhecer um pouco mais da Palavra de Deus vale qualquer esforço. Como explicou certa vez o teólogo presbiteriano Francis Schaeffer (1912 a 1984): “Um simples cristão com a Bíblia na mão pode dizer que qualquer um, até a maioria, está errado”.



1 – Os grandes eventos e milagres aconteceram mesmo ou não passam de mito?



Durante séculos, ninguém ousou dizer que algo narrado pela Bíblia poderia não ser verdade. Se a ciência discordasse de alguma coisa, era ela que necessariamente estava errada. Esse panorama começou a mudar no começo do século 18, com a Revolução Industrial e com o Iluminismo. Dentro e fora da Igreja, pessoas começaram a estudar o livro como qualquer outra obra histórico-literária, aplicando nele os métodos da análise crítica. O resultado é visto numa série de questionamentos: A história do dilúvio e da Arca de Noé não é apenas um mito? O êxodo dos judeus fugindo da escravidão no Egito e abrindo as águas do Mar Vermelho pode ser simbólico? E o que dizer dos fantásticos milagres de Jesus, que teria até ressuscitado? Para os mais críticos, eventos como esses nunca aconteceram. Canaã, a região que hoje corresponde a Líbano, Palestina, Israel e partes da Jordânia, do Egito e da Síria, estava sob o domínio egípcio e era necessário criar um relato que inspirasse as diversas tribos a lutar contra essa situação. Assim, surgiu grande parte do Gênesis e do Êxodo. Quando a Bíblia conta que as leis mosaicas foram encontradas no templo, durante o reinado de Josias, por volta de 622 a.C., também inventa um relato para explicar o surgimento das diversas regras. “Quem escreveu textos como Deuteronômio foram os próprios sacerdotes da época de Josias”, destaca a historiadora norte-americana Karen Armstrong em seu livro A Bíblia (Jorge Zahar Editor).



Ainda segundo Armstrong, depois da volta do exílio babilônico, por volta de 538 a.C., a fé dos hebreus foi radicalmente transformada. Antes politeístas e adorando vários deuses, agora eles optam por reverenciar apenas Yaweh. Sob o comando do sacerdote Esdras, os textos são editados e enriquecidos. Trechos como os Dez Mandamentos e a proibição de casamento dos judeus com outros povos teriam surgido ali. Entre aqueles que fazem coro com a historiadora estão vários teólogos liberais. Para eles, a Bíblia usa uma linguagem figurada e poética muito forte. Moisés não abriu o Mar Vermelho, mas faz sentido usar isso como metáfora, já que o mar é símbolo do caos e, para se libertar, o povo vence as forças do caos egípcio justamente com a ajuda de Deus.



Ultimamente, essas versões ganham força principalmente por causa de livros, documentários televisivos e reportagens em revistas seculares. Mas são pouco aceitas entre a maioria dos evangélicos. “Como sacerdotes do tempo de Josias teriam inventado essas histórias se mais de 200 culturas, por exemplo, preservaram a história de uma grande inundação que destruiu a Terra e da qual foram salvas algumas pessoas num grande barco? É bastante provável que esses eventos realmente aconteceram”, afirma o jornalista adventista Michelson Borges, autor do livro A História da Vida (Casa Publicadora Brasileira).



Borges explica que dificilmente os hebreus teriam copiado essas histórias, já que seus relatos mais simples sugerem tratar-se das narrativas originais. “Além desses argumentos, há várias evidências geológicas e achados arqueológicos que confirmam a veracidade dos textos bíblicos”, completa. No caso do dilúvio, as evidências seriam variadas: metade dos sedimentos continentais são de origem marinha; fósseis de animais marinhos são encontrados costumeiramente em grandes montanhas.



Já a existência de escravos hebreus no Egito é atestada por pinturas nas paredes das pirâmides e por papiros de sarcedotes egípcios, como Ipuwer, que menciona as mesmas pragas bíblicas que assolaram a nação. Estudando os originais hebraicos do Antigo Testamento, ainda é possível encontrar palavras e expressões que são claramente de origem egípcia, o que indica que seu autor era versado nos idiomas e tradições de ambas as culturas, perfil que combina bem com Moisés.



2 – As profecias do Apocalipse são literais?



Grandes bestas que emergem do mar, multidões vestidas de branco no céu, julgamentos e vinganças empreendidas por cavaleiros sobrenaturais e animais monstruosos, que mais parecem ter saído de um filme de terror. O Apocalipse é um dos mais assustadores e fantásticos relatos da literatura em todos os tempos. Considerado uma revelação sobre a volta de Cristo e o fim do mundo, cristãos em todas as épocas o consideraram profético, ou seja, com descrições do futuro. Mesmo que pouco entendessem daquilo que está escrito nele.



“Muito do medo que vem da leitura do Apocalipse existe porque as pessoas ignoram que essa mensagem foi escrita para um público específico num contexto específico: as sete igrejas da Ásia Menor do final do primeiro século”, defendem Wes Howard-Brook e Anthony Gwyther no livro Desmascarando o Imperialismo (Edições Loyola e Paulus). Durante muito tempo, acreditou-se que o Apocalipse fora escrito para ajudar os seguidores de Jesus a manter a fé em meio à desgraça provocada por uma terrível perseguição, com a promessa de que a iminência do fim encerraria sua grande tribulação.



Essa hipótese já não encontra apoio nem entre os estudiosos mais liberais. Em fins do primeiro século, não havia perseguições generalizadas ou sistemáticas naquela região. Mas a sombra do poderoso Império Romano e seus valores corrompidos pairava sobre as pequenas e insipientes comunidades cristãs. Para que elas não sofressem a tentação de fazer as pazes com Roma, João revelou o Império como a prostituta sedutora que oferecia a boa vida em troca de obediência e de uma besta esfomeada que devorava todos os que ousassem se opor a ela.



Que o Apocalipse é um texto altamente simbólico parece haver consenso. Mas muita gente acredita que essa simbologia, sim, já desencadeia e ainda provocará outros eventos bem reais até o fim dos tempos. “Logo no início do livro, vemos que seu conteúdo abrange o passado, o presente e o futuro da Igreja. ‘Escreve as coisas que tens visto, as que são e as que depois destas hão de acontecer’ é a ordem que João recebe”, explica o jornalista e pastor assembleiano Ciro Sanches Zibordi, autor do livro Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria (CPAD). “Eventos como o juízo final, o trono branco e a Nova Jerusalém não aconteceram. Como pensar que se referiam àquela época?”, questiona.



Desse modo, as bestas de Apocalipse 13 são simbólicas. Mas a primeira besta representaria, na realidade, um líder ou poder político e o falso profeta, um personagem religioso. Outra passagem real seria a guerra no céu, descrita no capítulo anterior. Apesar de trazer também consequências e efeitos futuros, ela mostra a rebelião de Satanás e como ele foi expulso com um terço dos anjos rebeldes da presença divina. “Por tudo isso, creio que a advertência para não ignorar as profecias são muito válidas. Eventos como a grande tribulação, a volta e vitória de Jesus, a prisão de Satanás e o estabelecimento do Milênio, o julgamento e o novo céu e nova Terra se cumprirão literalmente”, aposta Zibordi.



3 – O que acontece com a pessoa quando ela morre?



Um ditado popular garante que a única coisa certa para quem está vivo é de que um dia morrerá. Apesar dessa certeza, se existe algo que quase ninguém quer é morrer. Muito por conta da aura de mistério que cerca aquilo que está reservado ao ser humano no além-túmulo. Certo mesmo, segundo a Bíblia, é que essa história de reencarnação não existe. Todos passam por aqui uma única vez e depois disso serão julgados. E, se a vida terrena é o ponto de partida, o de chegada será a vida eterna, mas em corpos ressuscitados. Pelo menos, para aqueles que crerem em Jesus.



No demais, ou seja, o que acontece nesse meio tempo, enquanto os mortos não ressuscitam, é que as opiniões se dividem. “De acordo com as Escrituras, somos constituídos de uma parte material, o corpo, e outra imaterial e imortal, a alma ou espírito. Alguns defendem que esse espírito seria um terceiro elemento. Quando a pessoa morre, a alma continua consciente”, afirma Paulo Sérgio de Araújo, autor do livro Qual o Destino do Homem? (Editora Lio).



Para defender seu ponto de vista, ele cita dois exemplos: Moisés, que mesmo falecido, apareceu no Monte da Transfiguração (Mateus 17.1-9) e o apóstolo Paulo, que disse preferir partir ou morrer para estar com Cristo (Filipenses 1.23). “Se o apóstolo acreditasse que sua morte o lançaria num estado de total e literal inexistência, cortando sua comunhão com o Senhor, seria um absurdo total ele declarar que morrer era melhor do que continuar vivo.”



Apesar disso, esses mortos não ficam vagando por aí como almas penadas e têm contato com os vivos como algumas religiões acreditam. “Até Cristo, todos ficavam no lugar que em hebraico quer dizer sheol, em grego, hades, e em latim, infernus. Daí nossa palavra inferno. Mas longe de ser um lugar tenebroso, tinha duas divisões. Os ímpios eram atormentados, mas os justos ficavam no paraíso ou seio de Abraão. Após a ascensão de Cristo, os salvos vão para o céu e ficam na presença do Senhor”, explica Araújo.



Nem todos interpretam os acontecimentos depois da morte dessa maneira. “Para entender a morte, é preciso compreender a vida”, diz o jornalista e pastor adventista Wendel Lima. Ele cita a criação do ser humano em Gênesis 2:7 para desvendar o mistério. Nessa passagem, Deus sopra o fôlego de vida num boneco de barro e o torna uma alma vivente. “Diferente do que os gregos diziam, o homem é indivisível. Quando ele morre, a alma, que é toda a pessoa, com seus intelecto e emoções, acaba. O corpo volta para o pó e o espírito ou fôlego de vida para Deus, como ensina Eclesiastes 12:7.”



Ele também recorre às línguas originais para explicar sua visão. Enquanto espírito, em hebraico, tem o sentido de “sopro” ou “vento”, alma dá a ideia de “pessoa” ou “ser vivo”. “Nada de Gasparzinhos”, aponta. O mesmo acontece com sheol ou hades. “Esse lugar nada mais é do que a sepultura, onde todos os mortos descansam até o tempo da ressurreição e do juízo”, defende Lima.



4 – Deus mandou matar?



Guerra santa é um assunto que ganhou destaque na imprensa depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. E normalmente causa mal-estar e pesadas críticas de cristãos sinceros ao lembrar que, naquela ocasião, mais de 2 mil inocentes morreram nos choques dos aviões contra as Torres Gêmeas, em Nova York. Porém, o que poucos se dão conta é que algo muito parecido aconteceu milhares de anos atrás e está registrado nas páginas da própria Bíblia. Ali, mais precisamente no livro de Josué, Deus ordena sem qualquer cerimônia a seu povo que invada a cidade de Jericó e mate todos os cananeus que lá encontrar, sejam eles homens, mulheres ou mesmo crianças.



Não é de hoje que a ordem divina provoca consternação geral. Afinal, por que um Deus tão bom, que quer a salvação de todos, ordenou tal massacre? Essa questão já gerou acaloradas discussões e realmente não há explicações fáceis. À primeira vista, a impressão que dá é que a divindade do Antigo Testamento é muito diferente daquela que enviou o próprio Filho para morrer numa cruz pela humanidade no Novo. “De fato, há uma descontinuidade de algumas práticas do Antigo para o Novo Concerto. Antigamente, os israelitas eram usados por Deus como instrumentos de seu juízo. Hoje, é uma traição ao Evangelho pegar em armas para promover os interesses de Cristo”, diz o teólogo Tremper Longman III, no livro Deus Mandou Matar? (Editora Vida).



Para tentar solucionar o imbróglio, Longman propõe analisar a situação sobre dois atributos pessoais de Deus: seu amor e sua justiça. Ao mesmo tempo que ele é amor e quer salvar a todos, também é justo e cobrará a cada um segundo suas obras. O relato de Josué mostra que houve pessoas em Jericó, inclusive a prostituta Raabe, de quem descenderia Cristo, que foram poupadas. Se houvesse outras pessoas que mudassem sua posição, igualmente seriam poupadas. “Deus não é injusto. Porém, naquele contexto, a população de Jericó teve conhecimento da chegada dos israelitas e tomou partido de seus deuses contra Yahweh. Naquele tempo, a revelação ainda começava e demoraria tempo para que os valores cristãos pudessem ganhar força e moldar a consciência social. Mesmo assim, quem tem problemas com relação à conquista de Canaã, também terá em compreender o juízo de Cristo, pois nele, todos os desobedientes, independente de idade ou condição serão jogados no lago de fogo”, compara Longman.



Inevitavelmente, a questão puxa outra: como um Deus amoroso permite tanto sofrimento no mundo? Para debater “o problema da dor”, como C. S. Lewis certa vez chamou o assunto, é necessário deixar algumas coisas claras. De acordo com a Bíblia, nessa história não há inocentes, todos pecaram e estão sujeitos às mais diversas situações em um mundo de injustiça. Não que esta seja a vontade divina. Pelo contrário: ele criou tudo perfeito, mas quando o homem se afastou de seus caminhos, permitiu a entrada da dor, do sofrimento e da morte no mundo.



“A lição de que a rebelião – e todo pecado – leva à morte é muito clara no Jardim do Éden. Na ocasião, Adão e Eva deveriam ser mortos na hora, mas foram poupados e receberam uma nova chance. Essa graça é o motivo de qualquer um de nós ainda estar respirando. Deus minimiza o mal causado pelo homem. Assim operam sua justiça e seu amor, ainda que não aceitemos muito bem tudo isso”, finaliza Longman.



5 – A lei foi abolida?



Desde que apóstolo Paulo começou suas viagens missionárias essa questão divide as opiniões dentro da Igreja. É fato que algo foi abolido por Cristo na cruz, como propõe o próprio apóstolo dos gentios. Das 613 ordenanças entregues a Moisés no Monte Sinai, algumas reafirmações de leis já existentes, várias não são mais seguidas pelos cristãos modernos. Com exceção das comunidades judaico-messiânicas, que têm seus próprios motivos, ninguém mais pratica a circuncisão ou durante o mês de setembro acampa no lado de fora de sua casa para celebrar a Festa das Cabanas.Entretanto, é impensável que alguma igreja aceite que seus membros adorem outros deuses ou matem. Afinal, o que vale ainda nos dias atuais?



Primeiro é preciso esclarecer o que é essa tal “lei”. O termo mais comum em hebraico para designá-la é torá e em grego nomos, mas tanto pode se referir ao conteúdo total do Antigo Testamento, literalmente “a Lei e os Profetas”, quanto aos cinco primeiros livros bíblicos, o Pentateuco, aos Dez Mandamentos, à vontade revelada de Deus, a preceitos civis de Israel ou cerimoniais, como os sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes como ofertas ou pelo perdão dos pecados da nação.



Os preceitos abolidos consistiriam essencialmente em cerimônias, como os sacrifícios. “Esse cerimonialismo foi usado por Deus para apontar a figura de Cristo. Mas os preceitos morais, como os Dez Mandamentos, continuam válidos para o povo de Deus, como Jesus mesmo garantiu ao repreender aqueles que violavam os mandamentos, por menor que fossem. A salvação é pela graça, mas para uma vida de obediência”, explica o professor Rodrigo Pereira Silva, professor do Centro Universitário Adventista (Unasp), em Engenheiro Coelho (SP), que faz parte de uma corrente que defende a validade do decálogo, inclusive a guarda do sábado como dia de adoração a Deus, para os cristãos.



Na visão do professor Jorge Pinheiro, da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, discutir a graça divina é essencial, pois muita gente confunde salvação com obediência à lei. “Ninguém é justificado pelas obras da lei. No Antigo Testamento, a lei fazia parte do arcabouço salvífico da religião de Israel, junto do sistema sacrificial. Jesus dá início ao processo de desmistificação do papel da lei na salvação e Paulo leva essa compreensão a seu ponto mais alto. Ora, a salvação surge dá fé que a pessoa manifesta em Cristo. Para alcançá-la deve-se crer e receber de graça e com arrependimento o dom de Deus”, explica.



Pinheiro esclarece que a graça não exime o cristão de suas responsabilidades, mas muda sua vida. “A obediência ética sem amor é imposição cruel. Firma-se um relacionamento com Deus a partir da conversão, no qual, essa obediência acontece na forma de novidade de vida, porque a graça da salvação alcançou o indivíduo.”



6 – O que são os dons espirituais?



Corria o ano de 1906, quando uma série de eventos impressionantes teve lugar em um antigo estábulo localizado no número 312 da Rua Azusa, em Los Angeles, Estados Unidos. Todos os dias, mais de mil pessoas de todos os cantos do país e até do exterior chegavam ali para participar dos cultos evangélicos comandados por William Joseph Seymour. Todos buscavam a mesma coisa: o batismo no Espírito Santo com a evidência do falar em línguas, um revestimento de poder sobrenatural para cumprir a vontade divina.



O moderno movimento pentecostal pode não ter nascido em Azusa, mas depois dali, nenhuma igreja evangélica seria mais como antes. Os dons espirituais passaram a receber uma nova ênfase, tanto em denominações que aceitaram a renovação carismática quanto naquelas que, mesmo fechadas à novidade, descobriram as vantagens de buscar mais profundidade na vida espiritual mediante um renovado relacionamento com o Espírito Santo.



írito encontram-se em passagens como Romanos 12, 1 Coríntios 12 e Efésios 4. Alguns estudiosos chegam a elencar mais de 30 deles. Cem anos após Azusa é difícil encontrar igrejas que não aceitem a validade desses dons para os dias atuais. Mas aquelas mais tradicionais excluem as manifestações carismáticas, especialmente falar línguas ininteligíveis, de seus cultos. Para elas, certos sinais e maravilhas eram restritos aos tempos apostólicos e quando Paulo fala sobre profecia, refere-se à pregação inspirada no púlpito, ou sobre línguas, à capacidade de aprender outros idiomas humanos.



“É verdade que há dons de serviço e ministeriais, mas eles diferem daqueles nove mencionados em 1 Coríntios. Esses são capacitações sobrenaturais dadas por Deus para sua Igreja”, aponta o pastor Enéas Tognini, da Igreja Batista do Povo, em São Paulo, e presidente de honra da Sociedade Bíblica do Brasil. Em 1958, Tognini, um batista bastante conservador, teve sua primeira experiência em relação aos dons e falou em línguas. Nos anos seguintes, tornou-se uma das figuras centrais no processo de renovação de inúmeras igrejas batistas, presbiterianas e metodistas Brasil afora.



Ao analisar os dons espirituais e contar algumas de suas experiências, o veterano pastor de 95 anos, 68 deles dedicados ao ministério, garante: não se trata de emoção, mas de realidade. “Dons como profecia, conhecimento e sabedoria não dependem de estudo prévio. São revelações que Deus dá a respeito da realidade ou do que deve fazer uma pessoa em circunstâncias que para ela são impossíveis de resolver. O discernimento dá à pessoa a capacidade de saber se aquilo que está operando vem de Deus, da carne ou do diabo. Já as línguas não são chamadas de estranhas por acaso. São uma linguagem espiritual e precisam de uma interpretação sobrenatural para que sejam entendidas. Junto com dons de curar e de realizar milagres são ferramentas que não podemos desprezar se queremos fazer o melhor para o Senhor.”



7 – Qual é o pecado que não tem perdão?



Certa vez, enquanto expulsava demônios, Jesus fez uma advertência que até hoje causa temor em muitos que lêem as Sagradas Escrituras. Ele alertou as pessoas para que se prevenissem contra o “pecado que não tem perdão”. Muitas teorias já foram elaboradas para tentar descobrir o que ele quis dizer com essa expressão. Há quem fale em suicídio, adultério ou na rejeição da mensagem do Evangelho. Mais recentemente, os pentecostais passaram a usar o termo para advertir aqueles que não aceitassem suas línguas e profecias. “Não há base bíblica para essas suposições. Primeiro, a pessoa deve ficar calma: se é crente em Cristo Jesus e está preocupado se, por ventura, já cometeu esse tipo de pecado, pode estar certo de que nunca o praticou”, explica Josivaldo de França Pereira, pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil e autor do livro Atos do Espírito Santo (Editora Descoberta).



Nas palavras do próprio Jesus, o pecado imperdoável é a blasfêmia contra o Espírito Santo. “Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens, mesmo as blasfêmias contra o Filho do Homem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno”, disse ele em Mateus 12.22 a 32. “Por que essa pessoa não tem perdão?”, questiona Pereira. “Por que não se arrependerá de seu pecado, visto que jamais sentirá o desejo de confessá-lo.”



Para entender melhor esse pecado é preciso lembrar aquelas que seriam as tarefas do Espírito Santo no mundo. Segundo Jesus, além de ensinar e lembrar os crentes, ele convenceria o homem a respeito do pecado, da justiça e do juízo divinos. Porém, como completou Paulo, se o indivíduo não dá ouvidos ao Espírito, pode chegar ao ponto de entristecê-lo e apagar sua influência (Efésios 4.30 e 1 Tessalonicenses 5.19). E há pontos tão distantes de Deus que não permitem mais o retorno. Eles chegam quando surge uma contínua e deliberada rejeição contra o testemunho do Espírito em toda sua obra. Sem perceber, a pessoa rejeita e se opõe ao único recurso que pode levá-la ao arrependimento, ao perdão e a uma mudança. Com isso, seu coração torna-se endurecido e sua consciência, insensível. Sem arrependimento e confissão, ela ficará longe de Deus até o fim. Por isso, o perdão torna-se impossível.



Marcos Stefano

Jornalista da revista Eclésia

Fonte: Revista Eclésia edição n°140
http://aigrejaaogostodofregues.blogspot.com.br/2011/02/7-grandes-perguntas-e-misterios-da.html

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PASTOR DESATENTO



Um pastor, muito empolgado, ministrava o seu sermão:
-Quero dizer que Deus vai realizar, neste recinto, muitos milagres!

Enquanto ele ministrava o sermão a multidão esperava ansiosa os "milagres". E seguia em seu sermão, o desatento pastor.

- Olha irmãos, se vocês, nesta noite, entraram aqui com problemas de coração, Deus vai lhe dar um coração novo!

Se você minha irmã, entrou com problemas de próstata, Deus vai lhe dar uma próstata novinha.

Quando esse tal pastor disse isso, um outro pastor tocou nele e disse:

- Irmão, mulher não tem próstata não, quem tem próstata é homem!

Então, o bravo pastor sem pestanejar, deu seguimento na mensagem.

- Olha irmãs, que estão ao alcance da minha voz, se vocês não têm próstata, Deus vai lhes dar uma novinha! Esta noite!


Extraido http://aigrejaaogostodofregues.blogspot.com.br

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Quem é quem na Igreja

Atos 1.8
Tema: EVANGELIZAÇÃO

-Introdução: Tenho boas e más notícias. Qual você quer ouvir primeiro?

BOA NOTICIA: Deus ama a sua vida e a todos que você conhece!

MÁ NOTICIA: desprezamos o amor de Deus quando não amamos ao próximo.

O texto de Atos 1.8 afirma que quem recebe o Espírito Santo se torna testemunha de Jesus por onde quer que for. Sem testemunhar o evangelho de forma viva não podemos ganhar vidas para Deus.

O versículo áureo da Bíblia: João 3.16 diz que devemos evangelizar "porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Será que ‘todo aquele’ já ouviu falar do amor de Jesus? Se você ouviu então deve falar de Jesus para outras pessoas.

Você sabe qual é a sua identidade espiritual?

Vejamos 4 coisas que já sabemos mas precisamos aprender a cumprir:


1) O que é EVANGELHO: Lucas 2.10,11

Evangelho é novidade ou a boa notícia de Deus para todos.

O termo EVANGELHO não surgiu através dos cristãos, já era um termo conhecido na época de Jesus. Quando CEZAR, o imperador romano, era vitorioso em suas batalhas e ao publicar um decreto enviava mensageiros que saíam por todas as suas províncias e aonde chegavam gritavam: "Evangelho de César!", ou seja: "Boas notícias de Cezar!". O termo foi assimilado pelo cristianismo primitivo. Jesus é o verdadeiro Rei e de toda a terra (e não César) e a boa notícia é que deu sua vida pela salvação dos homens.

Quando vivemos o “evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Romanos 1.16), tudo se faz novo em nossa vida e sempre temos uma boa notícia de Deus. Não podemos esquecer que o evangelho é algo simples e por complicá-lo é que muitas vezes não o vivemos, pregamos e vidas não se convertem (leia II Coríntios 11.3).

Você já ouviu a Boa Nova do Evangelho?

Jesus tem boas notícias de salvação para sua vida!



2) Quem é EVANGÉLICO: Mateus 9.9

Evangélico é a pessoa que conhece e aceita essa Boa Nova.

Como Mateus fez, precisamos aceitar o chamado do Mestre imediatamente deixando tudo se for preciso. Damos a nossa vida pra Jesus não só quando nos convertemos, mas também quando entregamos nosso viver para sua obra.

O mundo está cheio de más notícias de perdição, mas um verdadeiro cristão deixa o mundo e assume a Boa Nova como parte de sua vida. Ser evangélico é vestir a camisa do evangelho de Jesus assumindo ser um verdadeiro cristão.

Apenas gostar de música gospel e participar de eventos ou shows gospel não garante que a pessoa seja um evangélico. A forma de viver do evangélico demonstra sua semelhança com Jesus.

Você é um evangélico?

Deixe o mundo e assuma sua fé!



3) O que é EVANGELIZAR: João 1.40-45

Evangelizar é contar essa boa notícia para aqueles que não a conhecem.

João Batista anunciou para seus discípulos que Jesus era o Cordeiro de Deus (João 1.29), então André foi seguir Jesus e chamou Pedro, depois Felipe chamou Natanael para conhecer a Jesus. Deste modo devemos falar de Jesus para todos que conhecemos.

Um ditado popular diz que ‘notícia ruim anda rápido’. Quando alguém fica sabendo de um 'furo' ou uma bomba corre e conta pros outros. O povo brasileiro tem uma cultura fofoqueira, talvez por isso, o sucesso dos Realities shows. A TV explora as notícias ruins de forma sensacionalista. Por isso estamos acostumados com más notícias.

Como evangélicos não podemos nos conformar a isso. Precisamos contar para as pessoas aquilo que sabemos sobre Jesus. Só quem conhece uma Pessoa pode apresentá-la a outra. Porque a melhor notícia do mundo demora tanto para sair de nossos lábios? Porque muitas vezes estamos ocupados divulgando as más notícias do mundo.

Você tem evangelizado?

Conte uma Boa Nova para alguém!



4) Quem é EVANGELISTA: Mateus 10.5-8

Evangelista é a pessoa que além de conhecer, divulga essa boa nova.

Jesus enviou primeiramente seus doze discípulos chamando-os de apóstolos (enviados), mas “depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir (Lucas 10.1). Então o grupo de evangelistas de Jesus cresceu de 12 para 70.

Interessante notar que somente os 4 escritores dos evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) são chamados de EVANGELISTAS, embora Marcos e Lucas não fossem diretamente discípulos de Jesus. Isso mostra que a evangelização é tarefa de todos.

Cada cristão é um evangelista! A Igreja alcançou o mundo não através de iniciativas da instituição ‘igreja’ e sim de pessoas leigas que para onde iam levavam a sua fé.

Temos a terrível mania que querer que tudo seja INSTITUCIONALIZADO e deixamos de fazer naturalmente a nossa tarefa cristã esperando decisões de uma organização eclesiástica.

Você é um evangelista?

Fale de Jesus para as pessoas!

Cumpra o seu papel na Igreja!

-Conclusão:

Precisamos seguir estes quatro passos:

-Evangelho é a Boa Nova de Salvação;

-Evangélico é quem assume a fé cristã;

-Evangelizar é a tarefa de anunciar Jesus;

-Evangelista é quem cumpre o chamado missionário.

Uma pessoa pode ouvir o Evangelho e não se tornar Evangélico. Mesmo uma pessoa que se diz Evangélica, se não cumprir sua tarefa de Evangelizar não será um Evangelista.

Falar sobre evangelização na igreja virou rotina, mas a 'moda' de evangelizar ainda não pegou. Certa vez ouvi uma frase que dizia ‘um coração que aceitou a Jesus é um coração missionário e um coração que ainda não aceitou a Jesus é um campo missionário’. Da mesma forma que um dia aceitamos o evangelho devemos também aceitar a tarefa da evangelização.

Aceite o Evangelho e torne-se um Evangélico!

Evangelize e seja um Evangelista!
 
 

APAIXONE-SE VOCÊ TANBÉM!


Um pastor morre e outro fica ferido no Quênia

Um pastor morre e outro fica ferido no Quênia
No Quênia existe uma grande perseguição em cima do povo evangélico, oque provocou um homicídio nesta quinta-feira passada (7), cristões do Quênia foram surpreendidos com a notícias que pistoleiros atacaram os pastores da Igreja Pentecostal da África, em Garissa.
Os pastores Ibrahim Makunyi e Abdi Welli, foram atacados quando saiam de um banco, por volta das dez horas da amanhã no dia 7 de fevereiro. Ambos foram levados ao hospital, mas Abdi Welli já foi declarado morto ao chegar. Ibrahim Makunyi esta internado desde o dia do crime e seu estado até o momento é estável.
Abdi Welli que já foi mulçumano antes de se converter no evangelho, sofria recentemente ameaças de morte, oque demonstra que o atentado não foi um ataque aleatório, e sim uma execução planejada.
O pastor deixou sua esposa Hellen e três filhos jovens. Com isso foi deixado um pedido de oração:
“Ore pela família de Abdi Welli. Sua viúva Hellen e os três filhos têm chorado a perda de seu marido e pai.
Interceda para que a recuperação do pastor Makunyi seja rápida e seu coração possa ser consolado da morte do amigo e companheiro de ministério.
Peça ao Senhor que console e guarde o pastor Makunyi e sua família, já que eles continuam vivendo e trabalhando em Garissa e estão sujeitos a novos ataques.
A comunidade cristã de Garissa tem enfrentado muita dificuldade por conta de sua fé em Jesus. Ore para que eles sejam fortalecidos em meio à perseguição.
Lembre-se pedir a Deus pelo perdão àqueles que atacaram os pastores; interceda pela sua salvação.”
FONTE http://www.overbo.com.br/

AS INDULGÊNCIAS DA IDADE MÉDIA ESTÃO DE VOLTA




No século dezesseis, o papa Leão X enviou Johannes Tetzel à Alemanhã para vender indulgências, bulas assinadas pelo papa, concedendo perdão pecados.
Hoje, essas indulgências estão de volta, com cara nova, em algumas igrejas chamadas evangélicas. Vende-se de tudo: lenço ungido, toalha suada, tijolo espiritual, água fluidificada.
As bênçãos de Deus são vendidas e o povo paga e gosta disso. É a antiga ideia de que o homem tem que fazer alguma coisa para atrair o amor de Deus ou merecer sua salvação.
Oh, que realidade lamentável! O Brasil precisa do Evangelho!
Não o evangelho híbrido, sincrético, misturado com ingredientes do paganismo, mas o evangelho puro e simples, o evangelho da graça salvadora de Deus, o evangelho que proclama Jesus como Senhor e Salvador, o evangelho que anuncia que Jesus já pagou todo o preço da nossa redenção na cruz do calvário. Voltemos ao Evangelho!!!
 
 
Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Paula Fernandes se diz espírita e gera polêmica

Di Ferrero estaria pensando em deixar o NX Zero - 1 (© Reprodução Instagram)
 
RIO DE JANEIRO - Os fãs Testemunhas de Jeová de Paula Fernandes ficaram revoltados com a cantora após ela revelar que é espírita. 'Tenho comigo que só a doutrina espírita ou algo ligado a isso justifica muitas coisas que eu sinto, meu dom. Eu acho que a gente nunca está sozinho, não componho sozinha'.
A declaração da sertaneja levou fiéis a criarem uma campanha para boicotar o trabalho da sertaneja. Nas redes sociais, o grupo pede que os CDs e DVDs da moça sejam destruídos.
Assustada com a repercussão da sua religião ter incomodado tanta gente, Paula fez um desabafo em seu Twitter. 'O que a bíblia prega? Respeito ou preconceito? Viva a liberdade de expressão”.

EXTRAIDO http://br.msn.com/?ocid=iehp&ar=1

Conselho Federal de Psicologia está a serviço do ativismo gay, diz Malafaia

O pastor alega que não usa sua formação de psicólogo para se posicionar sobre o homossexualismo e o ativismo gay.


O pastor Silas Malafaia comentou sobre a nova tentativa de cassarem seu registro como psicólogo em um breve texto publicado no site Verdade Gospel.

Uma petição pública foi criada na internet solicitando que o Conselho de Psicologia Federal cancele o registro do pastor por suas declarações no programa “De Frente com Gabi”.

“O que o conselho de psicologia tem a ver com isto?”, questiona Malafaia que lembra que tanto no programa do SBT como em seus programas de TV ele se apresenta como pastor e não como profissional da psicologia.

“Estou garantido pela Constituição Federal no seu artigo 5º que me garante liberdade para expressar meus pensamentos, e não posso ser privado por convicções políticas, filosóficas, e religiosas.

Os que se dizem injustiçados se tornaram os maiores intolerantes. Querem criminalizar a opinião.”
Malafaia criou um abaixo assinado online que tem o motivo inverso, a não cassação de seu registro de psicólogo. Para assinar acesse o site pelo link. http://www.avaaz.org/po/petition/Pela_cassacao_do_registro_de_psicologo_do_Sr_Silas_Lima_Malafaia/

fonte http://aigrejaaogostodofregues.blogspot.com.br/

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Carnaval 2013 no Brasil foi marcado por mortes de crianças e adultos, motoristas embriagados, muito lixo e violência

Carnaval 2013 no Brasil foi marcado por mortes de crianças e adultos, motoristas embriagados, muito lixo e violência
A “festa da carne”, termo preferido de muitos para se referir ao carnaval, terminou com um saldo de mortes, confusões, sujeira e prisões, seja por casos de violência, seja por blitz da lei seca.
Em Salvador, um homem faleceu ontem, 12 de fevereiro, após receber uma descarga de alta tensão enquanto trabalhava na manutenção do trio elétrico Me Abraça, que era puxado pela banda de axé Asa de Águia. Erisvaldo Max de Carvalho, 23 anos, caiu de cima do trio devido à descarga, por volta das 9h00, na avenida Ademar de Barros, segundo informações da Folha de S. Paulo.A polícia baiana recapturou um fugitivo enquanto ele curtia a folia de carnaval. O rapaz, que havia deixado um bilhete zombando da segurança na cadeia em Brumado, interior do estado, foi reconhecido por policiais que faziam a segurança da festa e encaminhado novamente ao Distrito Policial, de acordo com o G1.
Já no Rio de Janeiro, brigas deixaram um morto e cinco feridos no Estado. Em Bento Ribeiro, o jovem Danilo Costa Almeida morreu com um tiro durante uma confusão, em que outros três foram baleados, mas sobreviveram. As demais vítimas foram registradas em Nilópolis, onde outras duas pessoas foram baleadas após uma briga que começou durante uma brincadeira de bate-bolas, tradição do subúrbio carioca onde grupos vestem máscaras e saem nas ruas assustando as pessoas.
Além das mortes, chamou atenção o fato de que as blitz da lei seca no Rio de Janeiro resultaram na apreensão de mais de cem carteiras de habilitação por direção sob efeito de álcool.
Os atendimentos médicos a pessoas que tiveram algum mal estar na Marquês de Sapucaí chegaram a dois mil. Os principais sintomas relatados foram dores de cabeça e desidratação. O sambódromo do Rio também atraiu atenção dos jornais pela quantidade de lixo produzida: a prefeitura carioca recolheu aproximadamente 330 toneladas de dejetos, contra 300 toneladas de lixo produzidas pelos foliões nas ruas da cidade.
Em São Paulo, a quantidade de pessoas flagradas pelas fiscalizações da lei seca somaram 43. A polícia utilizou um equipamento que além de detectar o uso de álcool, também acusava o uso de entorpecentes, como cocaína e maconha, por exemplo.
Em Santos, no litoral paulista, um carro alegórico da escola de samba Sangue Jovem, ligada à torcida organizada do Santos F. C., pegou fogo e o incidente resultou na morte pelo menos quatro pessoas. Ao menos outras seis pessoas ficaram feridas e foram socorridas a hospitais da região.
Lucas Medeiros, um menino de oito anos de idade que estava em cima do carro alegórico, disse ao G1 que o número de mortos poderia ser maior caso as crianças não tivessem sido retiradas do veículo: “Achei que tinha estourado um pneu. O carro tremeu bastante. Na saída, todos nós estávamos cansados e conseguimos descer juntos, mas era para termos descido depois. Eu fiquei paralisado quando vi o incêndio. Foi a primeira vez que desfilei, mas, mesmo com o susto, pretendo continuar. Eu senti que Deus me protegeu”.
Em Sergipe, duas crianças de 10 e 11 anos foram mortas por atropelamento. Um trio elétrico desgovernado na festa popular da cidade de Nossa Senhora do Socorro, na região metropolitana da capital Aracaju, foi a causa da morte das crianças. Outras pessoas também ficaram feridas, porém a polícia local não soube precisar quantas foram.
No Distrito Federal não foram registrados grandes incidentes, mas chamou a atenção a quantidade de lixo deixada nas ruas da capital federal. Garis se mobilizaram em equipes para recolher os restos da festa que foram deixados nos principais pontos turísticos da cidade.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

O fim está próximo...

Governo israelense recria digitalmente Templo de Salomão... 


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

QUANTO VOCÊ VALE?

Gosto de uma parábola, de um autor desconhecido que conta a seguinte história:

Em um pequeno vilarejo vivia um velho professor, que de tão sábio, era sempre consultado pelas pessoas da região.

Uma manhã, um rapaz que fora seu aluno, vai até a casa desse sábio homem para conversar, desabafar e aconselhar-se.



Certo dia um aluno procurou o Professor dizendo:


- Professor, me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor, sem olhá-lo, disse:
- Se você me ajudar, posso resolver seu problema.
- C...claro, professor, gaguejou o jovem.
O professor tirou um anel que usava no dedo e deu ao garoto dizendo:
- Vá até o mercado e venda esse anel. Não aceite menos que uma moeda de ouro.
O jovem chegou ao mercado e ofereceu o anel aos mercadores, mas quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, eles riam e saíam sem ao menos olhar para ele.
Sem nada conseguir o jovem voltou e disse ao Professor:
- Sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Acho que não podemos enganar ninguém sobre o valor do anel.
Então o Professor lhe disse: É verdade, devemos saber primeiro o valor do anel. Vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vendê-lo e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.
O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou-o com uma lupa, pesou-o e disse:
- Diga ao seu professor, se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
O jovem, surpreso, exclamou:
- 58 MOEDAS DE OURO!!!
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo poderia oferecer cerca de 70 moedas , mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado para a casa do professor para contar o que ocorreu.
- Sente-se, disse o professor, e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor??? Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos pelos mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.

Essa parábola te faz lembrar algo? Talvez as vezes em que tenha se sentido deixado de lado, desvalorizado. As vezes em que tenha se sentido fracassado por algum projeto desfeito. Talvez o momento em que alguém o tenha feito se sentir pouco importante. Essa parábola me faz pensar no preço que Jesus pagou por mim e por você na cruz. Me faz pensar que somos mais importantes pra Deus do que o ouro ou as riquezas desse mundo. Quando Jesus falou na cruz: Está consumado, o termo em hebraico significava: Está pago. O preço que Jesus pagou por cada um de nós com seu sangue na cruz foi inestimável. Ele fez isso pra nos salvar, pra que nós soubéssemos o quanto Ele nos ama, o quanto quer que nos sintamos importantes. Você é muito importante e valioso aos olhos do nosso pai e Ele quer te ver feliz, realizado e quer encontrá-lo com você um dia quando Ele retornará pra nos buscar, nos tirar desse mundo de tristezas e dores. Sempre que você ver algo de ouro, lindo, reluzente. Lembre-se que você vale muito mais do que qualquer riqueza desse mundo. Você vale o sangue que Cristo verteu pra te Salvar. Não esqueça disso! Por Bianka Lorena


Fonte: parafalardejesus.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Curso Online Prevenção ao Uso de Drogas - Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias - Inscrições abertas

 


Curso Online Prevenção ao Uso de Drogas -
Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias -
Inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para a quinta edição do curso Prevenção do uso de drogas - Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias, que vai capacitar 40 mil conselheiros e lideranças comunitárias em todo o Brasil. A capacitação é parte do programa Crack, é possível vencer e é promovida pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD).



O objetivo da iniciativa é capacitar conselheiros municipais e líderes comunitários para atuar na prevenção do uso de crack, álcool e outras drogas, com foco na defesa e promoção dos Direitos Humanos e na articulação e fortalecimento das redes locais.


Para a secretária Nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, o curso permitirá o fortalecimento da atuação dos conselhos e outras lideranças na comunidade. “Os conselhos são inst âncias legítimas de participação e controle social e têm papel fundamental na implementação de todas as políticas públicas sobre drogas”.
 
O curso gratuito será realizado a distância e executado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As aulas iniciam em março, com duração de três meses. Tutores especializados vão acompanhar os alunos, que receberão o material didático em casa.

O programa Crack, é possível vencer, prevê, entre outras ações, a ampla capacitação de profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, justiça, segurança pública, conselheiros, lideranças comunitárias e religiosas, além da capacitação de profissionais e voluntários que atuam em comunidades terapêuticas.


As inscrições podem ser realizadas até o dia 21 de fevereiro pelo site: http://conselheiros.senad.gov.br/
Outras informações: conselheiros5@sead.ufsc.br ou (48) 3952-1900 com a Secretaria de Educação à Distância da UFSC

Fonte: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - MJ / portal.mj.gov.br/senad/, http://arsenaldocrente.blogspot.com.br