domingo, 16 de fevereiro de 2014

A parábola do fariseu e o publicano está em Lc 18.9-14.

Explicando as parábolas de Jesus: O fariseu e o publicano

 RESUMO DA PARÁBOLA
Essa parábola de Jesus foi proferida com o objetivo de atingir alguns homens que “confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros” (Lucas 18.9). Ela mostra a história de dois tipos de homens diferentes, que em um mesmo dia tiveram um mesmo pensamento, que foi o de ir até o templo fazer orações. Jesus faz um contraste entre a oração realizada pelo fariseu, que era um religioso da época e a realizada por um publicano, que era um cobrador de impostos e, por esse fato, era de um grupo muito odiado pelas pessoas e até considerado pecador da pior qualidade. Já explicamos aqui no blog com mais detalhes o que significa fariseu e também o que significa publicano. Se quiser saber mais detalhes leia esses artigos.
ENSINAMENTOS DA PARÁBOLA
 Ter uma religiosidade não significa que agradamos a Deus. Essa parábola mostra claramente que a religiosidade que ostentamos em nossa vida não significa nada para Deus se não brotar de um coração sincero e se não for de acordo com a vontade Dele. Observe que o fariseu e o publicano tiveram atitudes de religiosos, pois estavam buscando a Deus em oração, porém, o fariseu, o mais religioso dos dois, é reprovado, pois sua religiosidade – e oração – eram vazias. O publicano não era considerado um religioso, mas tinha um coração que agradava a Deus.
 O orgulho religioso mata nossa vida com Deus. O fariseu mostrou o quanto estava distante de Deus quando exaltou suas próprias obras como sendo, na visão dele, o motivo de Deus o “aceitar” em Sua presença. Porém, ele apenas mostrou o quanto adorava a si mesmo e não a Deus. Observe esse trecho de sua fala: “O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.” (Lucas 18.11). Quando Jesus diz que o fariseu orava “de si para si mesmo” mostra que Deus não o ouvia, pois o seu orgulho matara sua comunhão com Deus.
Ter uma visão bíblica de si mesmo é a chave para agradarmos a Deus. O publicano, apesar de não ser um atuante religioso, foi até a presença de Deus com uma visão bíblica de si mesmo e de sua situação corrompida de pecador. De cabeça baixa, batia no peito, clamando pela misericórdia de Deus sobre sua vida. Esse homem mostrou verdadeiro arrependimento e humildade diante da presença santa e gloriosa de Deus. Por isso, Jesus disse que ele foi justificado para sua casa, afinal, agradara a Deus com um coração verdadeiramente religioso.
Nem tudo que parece é. O ensino da parábola se torna muito profundo quando destrói os julgamentos que as pessoas fazem baseadas na aparência das pessoas. O fariseu aparentemente era justo e visto com alta consideração por muitos, mas seu coração hipócrita estava diante de Deus. Ele vivia sob uma capa de hipocrisia, sustentando algo que não vivia de verdade. Já o publicano era visto como o pior dos pecadores, e alguns nem mesmo aceitavam a sua presença buscando a Deus, considerando-o impuro demais para ter “conserto”. Porém, ele se tornou o justo da história!
 E VOCÊ, O QUE APRENDEU COM ESSA PARÁBOLA?

Fonte:http://www.capunga.org.br/

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