Hoje domingo (2) aconteceu em São Paulo a 17ª Parada do Orgulho Gay que deve atrair milhares de pessoas. O evento deste ano terá um trio elétrico com protestos contra o deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e o pastor Silas Malafaia.
A opinião dessas três figuras públicas é criticada pelos ativistas do movimento LGBT que os consideram como inimigos da comunidade gay.
Feliciano e Malafaia são pastores evangélicos e contrários ao homossexualismo. O discurso religioso é considerado pelos participantes da Parada como “fundamentalismo” e por este motivo os religiosos serão hostilizados durante o evento.
O diretor institucional da APOLGBT (Associação da Parada do Orgulho LGBT), Nelson Matias Pereira, chega a dizer que o fundamentalismo religioso é um retrocesso para a sociedade e que os brasileiros precisam “abrir os olhos” para impedir que isso aconteça.
“O fundamentalismo evangélico é outro grande problema, que coloca em risco não apenas as conquistas da população LGBT mas as conquistas da democracia. É um perigo a todos. Caminhamos para um grande retrocesso caso a sociedade não abra o olho”, disse Pereira para o portal UOL.
A quantidade de parlamentares evangélicos e católicos que juntos tentam barrar a quantidade de projetos que oferecem privilégios aos homossexuais também é criticada pelo diretor do APOLGBT.
“A bancada evangélica esta tomando conta do nosso Congresso Nacional. Eles são organizados e ocupam os espaços. É um crescimento assustador. Eles se aliam com outras bancadas conservadoras, como a ruralista e a católica, e impedem a aprovação de projetos positivos para a comunidade LGBT”.
Extraído gospel prime
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