Outras três pessoas ficaram gravemente feridas nesse ataque, que aconteceu por volta das 8 horas da noite, na casa que fica próxima ao portão do complexo da igreja.
A menina de 8 anos de idade, Winnie Mwenda Mutinda, e um jovem membro da igreja, John Kikavu, de 25 anos, morreram instantaneamente. A criança era a filha caçula de Patrick Mutinda, membro da igreja e também segurança do templo.
Outras três pessoas ficaram feridas depois da explosão. O filho do vigia, Samuel Mutinda, de 12 anos, sofreu queimaduras no peito e na perna, e seu irmão de 10 anos, Peter Mutinda, sofreu queimaduras na mão e na perna. A avó dos garotos também foi atingida pela explosão e passará por uma cirurgia.
Os três membros feridos da família foram inicialmente levados para a casa do pastor da igreja, antes de serem levados para o hospital, em Garissa. “Os três cristãos feridos estão em condição estável e recebendo tratamento”, disse o pastor. “Espero que eles sejam liberados o quanto antes.”
Muçulmanos têm tentado restringir a ação das igrejas em Garissa de diversas maneiras. Os cristãos não têm permissão de orar, cantar ou usar instrumentos durante os cultos domésticos que são realizados em casa alugadas por muçulmanos.
Além disso, nenhum ensino religioso que ensine aos alunos sobre a doutrina cristã é permitido, nem mesmo nas escolas cristãs.
Garissa tem mais de 15 denominações cristãs, sendo as principais a EAPC, a Igreja do Evangelho da Redenção, a Igreja Anglicana, a Igreja do Evangelho Pleno do Quênia, além de igrejas domésticas, igrejas cristãs africanas e escolas.
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