Lave as calhas, tire a água dos vasinhos de plantas, limpe os quintais e não acumule lixo. Todas essas recomendações são muito divulgadas em todo o País, porém a dengue ainda acomete muitos brasileiros.
Assim como outras cidades, Maringá já foi alvo de epidemia e, de acordo com a Secretaria de Saúde de Maringá, até o último dia 11, a cidade registrou 914 notificações e 167 casos positivos.
Os dados alertam para uma orientação que deve ser levada a sério e que é frisada pela diretora de Vigilância em Saúde de Maringá, Rosângela Treichel. "A dengue se combate todo dia. As pessoas não podem deixar de prevenir a doença, lembrando sempre de obedecer as orientações", diz.
Ela ressalta que a atitude da população é muito importante para o combate do problema e alerta que este é o momento propício para que se faça um ‘arrastão contra a dengue nas residências’.
"As condições climáticas estão favoráveis ao vetor. Esta é a época em que os ovinhos vão eclodir e por isso deve-se redobrar o cuidado", explica.
Segundo a diretora, os vasos de plantas, que eram os locais onde se encontravam mais focos do mosquito da dengue, já não são mais os principais criadouros.
"O problema maior está nos quintais e no entorno das casas. Há muito lixo acumulado, como garrafas PET, tampinhas e outros recipientes", frisa.
Ela alerta que a população deve ficar atenta também ao agravamento da doença. "Para as pessoas que já tiveram dengue, a doença retorna de uma forma mais grave e esse é um motivo de preocupação", orienta.
Ao perceber algum sintoma da doença, deve-se procurar imediatamente atendimento médico. "Atendimento tardio pode levar até a morte, por isso o monitoramento deve ser feito todos os dias".
Levantamento - Secretaria de saúde de Maringá
- De acordo com o último levantamento realizado pela Secretaria de Saúde de Maringá, o índice geral de infestação do mosquito Aedes aegypti está em 0,5%.
- Os locais com maior índicede criadouros do mosquito são os resíduos sólidos, com 40%.
- Depois dos resíduos sólidos aparecem barris e tinascom 22,9%; pratos de vasos de plantas com 20%; pneus com 11,4%; depois lajes e calhas com 2,9%, o mesmo índice de depósitos naturais.
- A região com maior média de focos, com 1,8%, considerado de médio risco, é a do Conjunto Ney Braga e bairros próximos.
- Na sequência, também com médio risco, com 1,2%, aparece a região do Jardim Alvorada, Alvorada I, Alvorada II, Ebenezer e Sumaré. A região do Champagnat, Paulino, Branca Vieira, Oásis, Pinheiros e Colina Verde apresentou médio risco, com 1,1%.
- As demais regiões apresentaram baixo índice de infestação ou nenhum.
É sempre bom lembrar...
- Não deixe água acumulada sobre a laje e mantenha o saco de lixo bem fechado, fora do alcance dos animais.
- Feche completamente a caixa d’água para impedir que vire criadouro do mosquito.
- Encha de areia até a borda os pratinhos dos vasos de planta.
- Remova folhas e galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas.
- Jogue no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias e etc.
- Os sintomas da dengue clássica são: febre alta com início súbito, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, manchas e erupções na pele, náuseas e vômitos, extremo cansaço, dores nos ossos e articulações, entre outros.
- Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas
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